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Musiquetas chicletes

     Desde que o mundo gira alguém tenta vender algo para outra pessoa e para que isso aconteça vale tudo.

     As facetas do mundo comercial são ótimas e a cada dia a coisa fica mais criativa.

     Esta semana lembrei de quando ainda estudante, em nossa poderosa capital B.H., um dia voltando para a terrinha, eu junto com uma turma pra lá de animada, ao chegar na rodoviária deparamos com um cara vendendo balões ou melhor bexigas de ar, um espetáculo de vendedor que tinha uma musiqueta que dizia assim: “ Olha a minhoquinha de borracha, que estica, estica e não relaxa, não precisa passar graxa, enquanto a mamãe trabalha a criança se diverte”…. adoramos e a pegamos kkk

     Entramos no ônibus já repetindo os dizeres do vendedor e não paramos mais, cada hora um dizia: Olha a minhoquinha de borracha, que estica ….kkkk e estávamos num número de 15 então imagina falando a mesma frase sem parar e quase morrendo de rir kkk e assim foi até chegarmos em Itaúna e na parada o motorista já com a cara de poucos amigos deu uma alerta: “O primeiro que falar da minhoquinha de borracha será jogado para fora, entendido”, isso quase babando kkk rimos baixinho e o resto da viagem foi só aqueles gritos soltos : Olha a minhoca kkkk na rodoviária já de fora do ônibus ainda cantamos juntos para o motorista que a essa altura já estava rindo também kk.

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     Estes tipos de musiquetas ficam gravadas da nossa mente e basta tocar que lá estamos nós cantando igualzinho.

     Quem lembra: Já é hora de dormir, não espere mamãe mandar, um bom sono prá você e um alegre despertar … cobertores Parayba.

      – Não existe nada mais antigo do que cowboy que dá cem tiros de uma vez, avó da gente deve ter muitas saudades do zing pow!, do cinto de inutilidades. No nosso mundo tudo é novo colorido não tem lugar pra essa gente que já era, morcego velho, bang bang de mentira, você já eram, o nosso papo é alegria.

  – Toc toc, quem bate? É o frio… Não adiante bater, que eu não deixo você entrar, as casas Pernambucanas é que vão aquecer o seu lar …. 

    Na minha família também tem uma história marcante assim, bem no começo da Casa Orion meu tio Amnys junto com seus irmãos faziam, nos finais de semana, material para propaganda da loja. Era grandes cabeças e bichos de papel molhado com cola, papel marché, pintado com cores coloridas para chamar atenção. Com estes artifícios arrumavam pessoas para colocar estas cabeçonas e bolavam musiquinha com versos criativos para chamar atenção da população, desta forma desciam batendo latas e cantando tendo os cabeçudos dançando do alto da 1º de junho até a loja na Goiás. E assim a loja ficou conhecida e famosa, uma propaganda prá lá de criativa nos meados dos anos 40 e 50.   

     E pare e pense se você não lembra de alguma musiquinha que fez parte da sua vida….     

Amnysinho Rachid

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