“Você não dará em nada?”, foi a frase que o pequeno Albert—com apenas 8 anos—escutou do professor de grego. Foi reprovado no primeiro vestibular que prestou na Escola Politécnica de Zurique, na Suíça. Tentou mais uma vez e passou, formando-se como professor de física em 1900, aos 21 anos. Ele não se intimidou frente à opinião dos outros, nem diante do primeiro fracasso. Seguiu firme em sua trajetória rumo às estrelas e aos 26 anos—depois que publicou um trabalho sobre a teoria especial da relatividade—foi aclamado como uma das grandes mentes do século.
Certa vez, afirmou: “Para punir meu desprezo pela autoridade, o destino me fez uma autoridade”. Os ideais que davam sentido à vida do gênio eram o bem, a beleza e a verdade. Disse: “Se não me obstinasse incansavelmente em perseguir esses ideais eternamente inacessíveis na arte e na ciência, a minha vida perderia o sentido, mas, a humanidade se apaixona por finalidades irrisórias que têm por nome a riqueza, a glória, o luxo, coisas que desde moço eu desprezava”. Quais são os ideais que fazem você saltar cedo da cama? Pense: o que está lhe impedindo de utilizar-se do seu pleno potencial humano (emocional, espiritual, intelectual e físico)?
Einstein acreditava que é preciso agir, só pensar não produz resultados. Chegou a afirmar: “O mesmo é válido para as pessoas e para as bicicletas. Somente quando estamos em movimento conseguimos alcançar o equilíbrio”. Você permite que o medo de falhar o imobilize? Lembre-se de que a vida é feita de movimento. Mas, antes da ação, pare, respire fundo, e se pergunte se aquilo que irá realizar é bom para você, para as pessoas envolvidas e para a natureza como um todo.
Resumindo, quando reflito sobre a vida de Einstein, tiro três importantes conclusões:
A humildade é um bem precioso, que precisamos cultivar a todo instante. Somente as pessoas humildes se abrem para permanecer aprendendo, não importando com a idade ou a condição social.
Peçamos a Deus que nos ajude e faça com que jamais estejamos satisfeitos em nossa eterna busca pelo bom, pelo belo e pelo verdadeiro.
O medo da ação pode nos imobilizar. Para isso, podemos vencer o medo pelo movimento. Mesmo com receio, devemos nos lançar à ação, assim como fizemos quando estávamos aprendendo a andar de bicicleta. Só aprende aquele que tenta, aquele que decide correr o risco de cair. Se cairmos, podemos sempre nos levantar!
© 2009-2021. Todos direitos reservados a Gazeta do Oeste. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.