Divinópolis

Administração da UPA 24h de Divinópolis e Comissão que apura fraude em contratações na unidade têm versões diferentes sobre andamento do processo

De acordo com a ata da reunião o Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (Ibrapp), responsável pela gestão da UPA, não entregou a documentação solicitada para o encaminhamento das investigações.

Conforme reportagem publicada pelo Portal do Sintram no dia 29 de agosto, a Comissão de Sindicância instaurada pela Prefeitura de Divinópolis para apurar as denúncias de fraude nos processos de contratações e demissões de trabalhadores para a UPA 24h, se reuniu pela primeira vez na semana passada.

Segundo a ata, a documentação foi solicitada no dia 8 de agosto, tendo sido concedido um prazo de 10 dias ao Ibrapp para atender ao pedido. A documentação não foi entregue nesse prazo, sendo concedido mais 10 dias. De acordo com a Comissão, a prorrogação do prazo venceu no dia 23 de agosto, ainda assim a documentação não foi entregue.

POSIÇÃO DO IBRAPP

Numa curta nota enviada pela assessoria de Imprensa, o Ibrapp se defende e joga a responsabilidade para a Prefeitura. A nota do Instituto diz que a Prefeitura não enviou a documentação contendo as denúncias, motivo pelo qual foi solicitada a dilatação do prazo. “Os documentos solicitados [pela Comissão de Sindicância] ainda serão entregues. Durante a reunião do dia 10 de agosto, a Prefeitura ficou de enviar a documentação com as denúncias feitas, porém tal documentação não foi entregue ao Ibrapp até o momento. Diante disso, foi solicitada uma nova dilação do prazo por mais 10 dias”, explica a nota enviada pela assessoria do Ibrapp.

DENÚNCIAS

A Comissão de Sindicância foi instaurada após denúncias formalizadas por duas funcionárias recentemente demitidas pelo Ibrapp. Já na Câmara Municipal, o vereador Rodyson do Zé Milton (PV) denunciou o descumprimento do processo seletivo para efetuar as contratações. O vereador citou o caso de Fernando Rodrigues de Carvalho, aprovado em 1º lugar no processo seletivo para uma das duas vagas de técnico de segurança do trabalho, porém nunca foi convocado. Segundo Rodyson, para ocupar as duas vagas para o cargo oferecidas pelo edital, o Ibrapp ignorou a classificação do processo seletivo. Segundo o vereador, a segunda colocada só assumiu a vaga após acionar a Justiça.

Fonte: Sintram – Divinópolis.

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