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Dicas de como economizar quando o orçamento está baixo

Especialista explica como manter as finanças controladas.

No Brasil, 66,6 milhões de cidadãos estão endividados, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado no início de julho. Mas, afinal de contas, é possível chegar ao equilíbrio financeiro do orçamento pessoal ou familiar? A resposta é sim!

Segundo o professor do curso de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Pitágoras, Dr. Adilson Mariano de Jesus, com planejamento, inteligência emocional e um pouquinho de esforço, é possível equilibrar as despesas, ter o nome limpo e ainda economizar para o futuro.

“A educação financeira não é um assunto levado a sério na formação de crianças e adolescentes e a consequência disso nós vemos no futuro. Muitos jovens estão acumulando dívidas por não saber administrar o próprio dinheiro. Porém, o cenário está em ritmo de mudança com a facilidade em acessar conteúdos gratuitos sobre finanças. É possível encontrar pessoas dispostas a compartilhar conhecimento para ajudar outros brasileiros a sair do aperto”, aponta Adilson.

A seguir, o especialista dá dicas de como economizar:

1 – Identifique suas receitas e despesas

Antes de tudo é necessário querer uma mudança de comportamento. As pessoas podem tentar se iludir, camuflando e omitindo os números, porém, eles sempre retornam e apresentam a verdadeira face de sua situação econômica. Para obter o controle sobre suas finanças pessoais, é preciso começar pelo básico: elaborar uma listagem com todas as suas receitas (entradas de dinheiro) e suas despesas (gastos), em determinado período. Para esta tarefa, vale tanto usar uma planilha no computador, como as várias opções de aplicativos disponíveis para celulares.

É importante definir com clareza quais são os gastos fixos, como aluguel, financiamentos, prestações de compras, transporte, plano de saúde, educação, alimentação e contas de água, luz e telefonia, além dos gastos variáveis, incluindo idas a cinemas, museus, bares e restaurantes. Também é necessário prever um valor para gastos extraordinários, como a compra de medicamentos.

Com este planejamento, você conseguirá ter um diagnóstico de sua situação financeira. Tendo consciência da origem e aplicação de todo o dinheiro (pessoal ou familiar) e os confrontando, você terá o saldo final do período. Somente assim, irá pensar em estratégias que possam melhorar este resultado.

2 – Pague as contas em dia e negocie

Nada de receber o salário e procrastinar o pagamento das suas contas. Sabe as brincadeiras que são compartilhadas na internet de que o dinheiro mal descansa na conta? É bom não descansar mesmo. Parado ele não irá render nada, enquanto as suas contas crescem exponencialmente.

Não importa se os juros são pequenos, no somatório final, irão comprometer a sua saúde financeira, sendo uma doença que consome suas finanças. O correto é renegociar essa dívida. Os juros do cartão de crédito, por exemplo, costumam ser maiores do que os juros de um empréstimo. Então, faz mais sentido quitar o rotativo com dinheiro emprestado pelo banco, pagando a dívida diluída em forma de empréstimo.

Outra boa dica é procurar fornecedores de serviços que ofereçam vantagens ou valores menores. Vale pesquisar qual empresa de telefonia oferece o melhor plano, e até mesmo qual academia tem mais vantagens para fidelizar o cliente.

3 – Repense seus gastos

Você precisa comprar cinco camisetas ou sapatos novos? Aquele eletrodoméstico ou objeto para a sua casa é realmente importante? É necessário aceitar todos os convites dos seus amigos para ir ao barzinho? Por que em vez de almoçar todos os dias fora, você não leva marmita para o trabalho?

Pequenos gastos que parecem inofensivos, no fim do mês, quando somados, podem se tornar o grande vilão do orçamento. Por isso, tenha inteligência emocional para fazer as escolhas corretas em busca do seu grande objetivo. Se for indispensável comprar algum produto ou serviço, pesquise qual empresa tem o melhor preço, ou ainda se é possível receber cashback, uma porcentagem de dinheiro de volta. Buscar por programas de pontos ou descontos à vista também são boas saídas para economizar.

4 – Planeje compras, investimentos e gastos importantes

Talvez o maior problema em começar um planejamento financeiro pessoal é não compreender o real motivo de fazê-lo. Podemos dizer que um destes seja dormir tranquilamente à noite sem o medo de ter o cartão bloqueado, o serviço de energia, telefonia e outros interrompidos.

Por isso, o planejamento é a chave do sucesso para poupar dinheiro. É bem mais fácil cortar um gasto para usar o dinheiro na realização de um sonho, como comprar a casa própria, um carro novo ou, ainda, fazer aquela super viagem de férias. Ter certeza do que realmente é importante para você também vai te ajudar a fazer escolhas e cortes no orçamento.

5 – Tenha uma reserva para emergências

Os imprevistos surgem quando menos esperamos. A perda de um emprego, o carro que bateu, um amigo ou familiar que está em situação delicada e precisa de ajuda, e até mesmo um caso de doença inesperada.

Por isso, é importante ter uma reserva para emergências. Se você perdesse o emprego hoje, ou se tivesse que fechar o seu negócio, teria dinheiro para passar quantos meses tranquilo, sem preocupações? O ideal é ter guardado valores referentes ao total das suas contas mensais de três a seis meses.

6 – Se sobrar dinheiro, invista

Sobrou um dinheirinho? Você só tem uma coisa a fazer: investir! Esse excedente poderá lhe proporcionar um futuro próximo melhor e até uma possível aposentadoria. Muita gente acha que investir significa guardar grandes quantias, mas você pode começar com pouco e ir aumentando os investimentos com o passar do tempo. O importante é começar! Não deu para guardar dinheiro em determinado mês? Compense no próximo! A constância é o segredo para alcançar o objetivo final a longo prazo.

Para quem é mais “tradicional”, a poupança é um bom e velho conhecido para depositar as economias. Já para quem é mais “ousado”, por que não investir em ações do mercado financeiro? Há diversas opções de investimentos, seja para quem quer arriscar pouco, com rendas previsíveis; seja para quem prefere ter retornos maiores, correndo mais riscos.

Fonte: Faculdade Pitágoras

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