Polícia

Protocolo de Atendimento Humanizado de vítimas é assinado em Formiga

O protocolo, implantado neste mês de janeiro em Formiga, é resultado de parceria entre a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Santa Casa de Caridade de Formiga, e visa o atendimento integral às vítimas, com profilaxias de doenças sexualmente transmissíveis e coleta precoce de evidências para elaboração da prova pericial. Tais medidas proporcionam um atendimento gratuito e humanizado, realizado por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos e médicos.

O delegado regional em Formiga, Danilo César, destaca a importância da nova medida. “Trata-se de um excelente avanço para nossa comarca, cujas vítimas de violência sexual terão um atendimento adequado, evitando a revitimização e promovendo um melhor acolhimento, com atendimento por profissionais especialistas e do sexo feminino”, disse.

De acordo com o chefe do 7º Departamento de Polícia Civil em Divinópolis (7º DEPPC), delegado-geral Flávio Destro, o aperfeiçoamento do atendimento às vítimas de violência sexual e de violência doméstica é uma diretriz institucional do departamento. “Nossas unidades estão empenhadas em proporcionar mais humanidade, eficiência e tranquilidade no acolhimento dessas vítimas por meio de um atendimento sistemático e organizado”, finaliza.

Também contribuíram com a implementação do protocolo o chefe do Posto Médico-Legal em Formiga, médico-legista Marcelo Moura, o chefe de Cartório Fábio Prado e os profissionais da Santa Casa, em especial, a psicóloga, o médico coordenador do corpo clínico e a advogada da unidade de assistência hospitalar.

Protocolo de atendimento

De acordo com o protocolo, a Santa Casa de Caridade em Formiga será a nova porta de entrada da vítima de violência sexual e doméstica, local onde ela receberá atendimento prioritário e encaminhamento à psicóloga, que realizará o primeiro atendimento. O relatório elaborado pela profissional será encaminhado à Polícia Civil para instrução do respectivo inquérito policial.

Em seguida, a vítima será atendida por uma médica especialista, podendo ser uma ginecologista e/ou pediatra plantonista, que realizará o exame clínico e profilaxia. Posteriormente, o relatório médico será enviado ao médico-legista para realização de exame de corpo de delito indireto.

Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais

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