Recomendação da vacinação contra HPV é atualizada pelo Ministério da Saúde
Iniciativa busca ampliar a capacidade de imunização, intensificar a proteção contra o câncer de colo de útero e outras complicações, além de resgatar os não vacinados de 9 a 19 anos.
A Central de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis (Semusa), informa sobre a atualização das recomendações da vacinação contra HPV no Brasil, divulgada pelo Ministério da Saúde, através da Nota Técnica Nº 41/2024-CGICI/DPNI/SVSA/MS.
Trata-se da adoção da dose única da vacina HPV no Calendário Nacional de Vacinação para pessoas do sexo feminino e masculino, de 9 a 14 anos de idade. Além disso, a nota destaca também sobre a realização de estratégia de resgate, direcionada para adolescentes até 19 anos não vacinados, e inclusão das pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR), como grupo prioritário da vacina HPV.
Dessa forma, na vacinação de rotina, todos as crianças e adolescentes de 9 a 14 anos que já possuem uma dose registrada, serão considerados com situação vacinal completa e deverá ser encerrado o esquema vacinal.
Além da vacinação de rotina, o Ministério da Saúde está orientando a realização de um resgate/busca ativa de pessoas até 19 anos, 11 meses e 29 dias que ainda não possuam a dose única contra o HPV. Seguindo essa orientação, foi solicitado o empenho dos profissionais da APS, especialmente o ACS, para a realização dessa busca ativa dos adolescentes não vacinadas.
Para os grupos especiais que possuem direito à vacina através do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), não houve alteração no esquema vacinal. Esse grupo recebe 3 doses da vacina (0, 2 e 6 meses) após avaliação da solicitação enviada, conforme fluxograma estabelecido.
Os grupos que serão vacinados através do Crie, são as pessoas de 9 a 45 anos que: possuam imunodeficiência primária ou erro inato da imunidade; pessoas em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/aids; transplantados de órgãos sólidos ou de células tronco-hematopoiéticas; pacientes oncológicos com doença em atividade ou até alta médica ou pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR).
