Minas Gerais

Minas Gerais tem a segunda menor taxa de mortes por choque elétrico no Brasil

Estado teve uma redução de mais de 30% de óbitos em relação a esse tipo de acidente, segundo anuário da Abracopel.

A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) divulgou seu Anuário Estatístico de Acidente de Origem Elétrica 2023, que revelou que Minas Gerais possui a segunda menor taxa de mortes por choque elétrico no Brasil. De acordo com o estudo, o estado tem 1,3 morte a cada 1 milhão de habitantes e fica atrás apenas do Rio de Janeiro (0,85 morte por 1 milhão de habitantes).A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) divulgou seu Anuário Estatístico de Acidente de Origem Elétrica 2023, que revelou que Minas Gerais possui a segunda menor taxa de mortes por choque elétrico no Brasil. De acordo com o estudo, o estado tem 1,3 morte a cada 1 milhão de habitantes e fica atrás apenas do Rio de Janeiro (0,85 morte por 1 milhão de habitantes).

O percentual em Minas Gerais é 53% menor do que a média nacional, que é de 2,76 mortes a cada 1 milhão de habitantes. O estado com o maior número é o do Acre, que registra 9,79 óbitos a cada 1 milhão de pessoas.

A Cemig mantém campanhas rotineiras de conscientização da população em relação à segurança com energia elétrica. Nestas campanhas, há também visitas a canteiros de obras, escolas e outros ambientes de risco, quando são levadas informações importantes relacionadas ao tema.

O Anuário Estatístico da Abracopel também mostra que o número de fatalidades por choque elétrico caiu 12,2%, passando de 674 mortes para 592 em todo o país. Esse é o menor número desde 2018. Em Minas Gerais, no ano passado, a entidade registrou 28 mortes, ante 41 pessoas que perderam a vida em 2021 – uma queda de 31,71%.

Dispositivo de segurança

Apesar de os números mostrarem uma redução nos acidentes, cuidados muito simples poderiam evitar que mais pessoas morressem por choque elétrico. O gerente de Segurança do Trabalho da Cemig, Lauro Ribeiro, explica que a instalação de um dispositivo – conhecido como DR – na rede elétrica das residências pode reduzir muito as chances de choque elétrico.

Esse dispositivo, que ganhou variações nos últimos anos e teve o seu preço bastante reduzido, tem o objetivo de detectar fugas de corrente elétrica em circuitos defeituosos. Caso isso seja detectado, o sistema é desligado imediatamente e evita que o usuário sofra choque elétrico ou que tenha danos nas instalações elétricas em função da rápida atuação do equipamento.

“Desde 1997, a NBR obriga que os circuitos sujeitos à umidade em uma residência, como banheiros, garagens, áreas de serviço, cozinhas e varandas, instalem o DR. No entanto, infelizmente, a sua utilização ainda é baixa no Brasil, apesar dessa legislação ter mais de duas décadas. Esse equipamento, que não é motivo para encarecimento da obra, poderia evitar muitos acidentes elétricos e salvar muitas vidas”, explica o gerente da companhia.

“É importante também que toda as casas tenham um projeto elétrico, o que facilita a manutenção e até a avaliação para o acréscimo de novas cargas, e que qualquer serviço elétrico seja feito por profissionais qualificados, para que não haja esse tipo de problema”, complementa.

A Cemig alerta também à população que, em caso de necessidade de qualquer manutenção na rede elétrica, é importante que o disjuntor da residência seja desligado para reduzir as chances de acidentes com a eletricidade. Além disso, sempre que for necessário esse tipo de manutenção, procure um profissional especializado.

Projeto elétrico e dimensionamento de cargas

Lauro Ribeiro alerta que as gambiarras colocam em risco a segurança das instalações elétricas. De acordo com o especialista, é importante que aparelhos com maior potência, como ar-condicionado, chuveiro elétrico e micro-ondas, tenham circuito próprio, para evitar acidentes. Além disso, é importante também dimensionar as tomadas corretas para cada tipo de aparelho, pois alguns precisam desses pontos de conexão com suporte para maior amperagem, como aparelhos air-fryer (fritadeira elétrica), ferro elétrico e secadores.

“As casas precisam ter um projeto elétrico, o que facilita a manutenção e até a avaliação para o acréscimo de novas cargas, e qualquer serviço elétrico deve ser feito por profissionais qualificados ou capacitados, para que não haja esse tipo de problema”, ressalta o especialista.

Além disso, um dispositivo que é muito popular nas residências brasileiras, mas que as pessoas devem evitar, é a utilização de “Ts”, benjamins e extensões para a conexão simultânea de vários aparelhos. Essa prática é perigosa, já que pode provocar sobrecarga de energia e curtos-circuitos em redes não preparadas para suportar a carga elétrica demandada, causando incêndios e até acidentes fatais.

Caso haja a necessidade de se ligar vários equipamentos em uma mesma tomada, o ideal é a utilização de um filtro de linha que, em caso de sobrecarga de energia, irá se desligar automaticamente.  Mas vale destacar que os filtros de linha podem ser utilizados desde que seu dispositivo interno de proteção esteja operante e não tenha sofrido alterações.

Outros cuidados

A utilização de equipamentos elétricos e eletrônicos no banheiro também requer bastante cautela. “A água é uma grande condutora de energia elétrica. Dessa forma, após sair do chuveiro, as pessoas devem evitar utilizar o uso de secadores, barbeadores elétricos e chapinhas. Esses equipamentos só devem ser utilizados quando a pessoa estiver totalmente seca”, destaca Lauro.

Outro artefato que pode ajudar bastante em casa é o protetor de tomada, principalmente em famílias com crianças pequenas e animais de estimação. Esses dispositivos são encontrados facilmente em lojas especializadas a preços muito acessíveis.


O percentual em Minas Gerais é 53% menor do que a média nacional, que é de 2,76 mortes a cada 1 milhão de habitantes. O estado com o maior número é o do Acre, que registra 9,79 óbitos a cada 1 milhão de pessoas.

A Cemig mantém campanhas rotineiras de conscientização da população em relação à segurança com energia elétrica. Nestas campanhas, há também visitas a canteiros de obras, escolas e outros ambientes de risco, quando são levadas informações importantes relacionadas ao tema.

O Anuário Estatístico da Abracopel também mostra que o número de fatalidades por choque elétrico caiu 12,2%, passando de 674 mortes para 592 em todo o país. Esse é o menor número desde 2018. Em Minas Gerais, no ano passado, a entidade registrou 28 mortes, ante 41 pessoas que perderam a vida em 2021 – uma queda de 31,71%.

Dispositivo de segurança

Apesar de os números mostrarem uma redução nos acidentes, cuidados muito simples poderiam evitar que mais pessoas morressem por choque elétrico. O gerente de Segurança do Trabalho da Cemig, Lauro Ribeiro, explica que a instalação de um dispositivo – conhecido como DR – na rede elétrica das residências pode reduzir muito as chances de choque elétrico.

Esse dispositivo, que ganhou variações nos últimos anos e teve o seu preço bastante reduzido, tem o objetivo de detectar fugas de corrente elétrica em circuitos defeituosos. Caso isso seja detectado, o sistema é desligado imediatamente e evita que o usuário sofra choque elétrico ou que tenha danos nas instalações elétricas em função da rápida atuação do equipamento.

“Desde 1997, a NBR obriga que os circuitos sujeitos à umidade em uma residência, como banheiros, garagens, áreas de serviço, cozinhas e varandas, instalem o DR. No entanto, infelizmente, a sua utilização ainda é baixa no Brasil, apesar dessa legislação ter mais de duas décadas. Esse equipamento, que não é motivo para encarecimento da obra, poderia evitar muitos acidentes elétricos e salvar muitas vidas”, explica o gerente da companhia.

“É importante também que toda as casas tenham um projeto elétrico, o que facilita a manutenção e até a avaliação para o acréscimo de novas cargas, e que qualquer serviço elétrico seja feito por profissionais qualificados, para que não haja esse tipo de problema”, complementa.

A Cemig alerta também à população que, em caso de necessidade de qualquer manutenção na rede elétrica, é importante que o disjuntor da residência seja desligado para reduzir as chances de acidentes com a eletricidade. Além disso, sempre que for necessário esse tipo de manutenção, procure um profissional especializado.

Projeto elétrico e dimensionamento de cargas

Lauro Ribeiro alerta que as gambiarras colocam em risco a segurança das instalações elétricas. De acordo com o especialista, é importante que aparelhos com maior potência, como ar-condicionado, chuveiro elétrico e micro-ondas, tenham circuito próprio, para evitar acidentes. Além disso, é importante também dimensionar as tomadas corretas para cada tipo de aparelho, pois alguns precisam desses pontos de conexão com suporte para maior amperagem, como aparelhos air-fryer (fritadeira elétrica), ferro elétrico e secadores.

“As casas precisam ter um projeto elétrico, o que facilita a manutenção e até a avaliação para o acréscimo de novas cargas, e qualquer serviço elétrico deve ser feito por profissionais qualificados ou capacitados, para que não haja esse tipo de problema”, ressalta o especialista.

Além disso, um dispositivo que é muito popular nas residências brasileiras, mas que as pessoas devem evitar, é a utilização de “Ts”, benjamins e extensões para a conexão simultânea de vários aparelhos. Essa prática é perigosa, já que pode provocar sobrecarga de energia e curtos-circuitos em redes não preparadas para suportar a carga elétrica demandada, causando incêndios e até acidentes fatais.

Caso haja a necessidade de se ligar vários equipamentos em uma mesma tomada, o ideal é a utilização de um filtro de linha que, em caso de sobrecarga de energia, irá se desligar automaticamente.  Mas vale destacar que os filtros de linha podem ser utilizados desde que seu dispositivo interno de proteção esteja operante e não tenha sofrido alterações.

Outros cuidados

A utilização de equipamentos elétricos e eletrônicos no banheiro também requer bastante cautela. “A água é uma grande condutora de energia elétrica. Dessa forma, após sair do chuveiro, as pessoas devem evitar utilizar o uso de secadores, barbeadores elétricos e chapinhas. Esses equipamentos só devem ser utilizados quando a pessoa estiver totalmente seca”, destaca Lauro.

Outro artefato que pode ajudar bastante em casa é o protetor de tomada, principalmente em famílias com crianças pequenas e animais de estimação. Esses dispositivos são encontrados facilmente em lojas especializadas a preços muito acessíveis.

Fonte: Agência Minas

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