Minas Gerais

Justiça aceita denúncia contra três homens acusados de assassinar mototaxista para roubar moto

A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra três homens acusados de assassinar um mototaxista e roubar a moto dele em janeiro deste ano na zona rural de Arinos, município do Noroeste de Minas. Os denunciados encontram-se presos preventivamente. Dois deles no presídio de Buritis, no Noroeste do Estado, e um no presídio da Papuda, em Brasília. 

Segundo as investigações, em 24 de janeiro deste ano, um dos homens, de 22 anos, por intermédio da mãe, contratou o mototaxista para levá-lo de Sobradinho, no Distrito Federal, até Arinos, em Minas. Chegando na zona rural da cidade, por volta das 9h, o denunciado se junto aos outros dois homens para roubar e assassinar a vítima. Além de atirarem contra o mototaxista, eles ainda tentaram ocultar o cadáver, enterrando o corpo e jogando cal para encobrir o odor. 

De acordo com a denúncia, os homens desferiram ao menos três disparos de arma de fogo contra a cabeça vítima. Um dos autores do crime, de 18 anos, ainda, tirou self ao lado do corpo ensanguentado do mototaxista e enviou a imagem via rede social. Outro denunciado, de 22 anos, teria ligação com tráfico de drogas. Ele também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça a pedido do MPMG como forma de garantir a ordem pública e a integridade física dos familiares da vítima. 

Já o denunciado que contratou o mototaxista, segundo a decisão judicial que aceitou a denúncia, possui em sua extensa ficha de antecedentes criminais, de sete páginas, entre outras coisas, prisão por porte ilegal de arma de fogo. Ao ser ouvido sobre o tempo de duração do deslocamento de Brasília até Minas, ele teria entrado em contradição, inclusive citando um local de pernoite não comprovado na investigação.    

Após o crime, esperando o sumiço do mototaxista perder repercussão, os denunciados, conforme a apuração, esconderam a moto, os dois capacetes e as roupas da vítima em meio à vegetação de uma região conhecida como Pequizeiro. Mas, sem demora, dois dos denunciados venderam o celular do mototaxista, o que os levaram a ser presos preventivamente, com posterior localização do corpo da vítima e dos pertences do mototaxista.   

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