Brasil

Quase 50 milhões de brasileiros fizeram compras online no 1º semestre de 2022

Ao todo, 49,8 milhões de brasileiros fizeram compras online no primeiro semestre do ano, um aumento de 18% na comparação anual.

Tem cada vez mais pessoas comprando na internet e o faturamento do comércio eletrônico cresce no Brasil -mas a um ritmo cada vez mais lento. Ao todo, 49,8 milhões de brasileiros fizeram compras online no primeiro semestre do ano, um aumento de 18% na comparação anual. O tíquete médio, porém, caiu 8%, para R$ 412. É o que mostram dados da pesquisa Webshoppers 46, elaborada pela consultoria NielsenIQ|Ebit, em parceria com a corretora de pagamentos digitais Bexs Pay.

Os dados consideram apenas compras em sites brasileiros. Da conta, ficam de fora endereços que a NielsenIQ|Ebit classifica como estrangeiros (cross border): Shopee, Alibaba, Amazon EUA, entre outros. Gigantes como Mercado Livre, Americanas e Magazine Luiza estão incluídos no levantamento.

De acordo com o levantamento, as vendas online no Brasil no primeiro semestre do ano somaram R$ 118,6 bilhões, alta de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, em valores nominais. No primeiro semestre de 2021, no entanto, a alta havia sido de 47% sobre o mesmo intervalo de 2020.

Mais venda de comida, menos eletrônicos

O tíquete médio mais baixo no primeiro semestre foi puxado pelo aumento das compras de alimentos e bebidas pela internet. Essa categoria, que representava 6% do total de pedidos no ano passado, respondeu por 12% das encomendas online, uma alta de 128% no número de pedidos. A categoria não inclui o delivery de comida.

“O consumidor tem feito mais compras de abastecimento na internet, adquirindo produtos como alimentos, bebidas, itens de higiene pessoal, de baixo custo e alto giro”, afirma o diretor de ecommerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai.

Por outro lado, houve queda na venda de categorias de maior valor agregado, como telefonia (recuo de 18% no número de pedidos), eletrônicos (-6%) e eletrodomésticos (-1%). Mais da metade (53,8%) do número total de pedidos foram feitos pelo smartphone no primeiro semestre. Os demais 46,2% foram feitos via desktop. Em valor, porém, os pedidos feitos por desktop representam mais do que os por celular (52% contra 48%).

Em número de pedidos, as mulheres responderam no período por 56,9% do total, mas em valor transacionado somam 45,7%. “O público feminino gasta menos, mas compra mais itens”, diz Osanai. De acordo com o executivo, redes sociais, sites de busca e digitar o nome da loja são, nesta ordem, os principais impulsionadores da jornada da compra online. Na categoria Bebês e Cia., por exemplo, 31% do público acessou a loja via anúncios em redes sociais.

Fonte: CDL Divinópolis

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