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A força da ação

Ômar Souki

Após a ginástica, um intenso estado de alegria tomou conta do meu ser. Entrei no carro e meu coração saltitante me dirigiu para casa. A energia era tanta que nem percebi o percurso da academia ao lar. Meu cérebro feliz se deliciava com o aumento da endorfina provocado pela atividade física. Eu estava experimentando uma mudança positiva de humor, pois durante os primeiros exercícios eu me questionava se teria ânimo para continuar até o fim da sessão. Mesmo assim persisti. E a transformação ocorreu durante a ação. Se tivesse sucumbido ao desânimo inicial não estaria usufruindo da alegria final.

Assim acontece na vida, há certas iniciativas que a princípio são custosas, mas que depois de concluídas nos proporcionam a agradável sensação do dever cumprido. Podemos influenciar cada dia rumo a realizações bem-sucedidas. No dia anterior, antes de nos deitarmos, é importante cultivar o hábito de relembrar, escrever e agradecer a Deus pelo que deu certo durante aquela jornada. Isso preenche nosso cérebro com pensamentos positivos que irão acalmar a nossa mente e nos propiciar um sono reparador. Ao acordarmos no dia seguinte estaremos mais bem dispostos para a solução das questões que a vida nos apresenta. E, mesmo que tenhamos pela frente uma tarefa mais desafiadora, é importante não a adiar. Pois, assim que dermos início a ação, ela mesma irá nos estimular a seguir adiante.

O que nos segura? Na maioria das vezes é simplesmente a preguiça. A psicóloga Juliana Ferrari afirma que “Assim como a preguiça pode ser um sintoma de que algo está errado com o organismo, outra dimensão de importante compreensão é a da preguiça como causa. Algumas doenças podem ser decorrentes da falta de motivação, que tem como consequência o sedentarismo. Essa imobilidade pode estar na causa de condições como obesidade, problemas cardíacos e diabetes, que necessitam de esforços para serem evitados” (brasilescola.uol.com.br). Acontece um círculo vicioso no qual a falta de motivação nos leva ao sedentarismo que, por sua vez, favorece o aparecimento de doenças que acabam por causar mais desânimo ainda.

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Para romper com essa cadeia é importante criar um círculo virtuoso no qual estabelecemos um propósito, uma missão para nossa vida, o que nos leva a pensar sobre os nossos principais valores. O que é importante para nós? Espiritualidade, família, saúde, prosperidade, realização pessoal e profissional? Quanto mais claros estiverem nossos valores, mais facilidade teremos em nos auto motivar para a ação. Cria-se assim o círculo virtuoso que começando com um propósito, influencia nossos pensamentos, atitudes, palavras e, finalmente, nosso comportamento.   

O comportamento, por sua vez, reforça e confirma nossos valores, que fortalecem o nosso propósito, nos livrando da preguiça, e nos motivando para agir, com força, em direção aos nossos ideais mais caros. Esse círculo virtuoso influencia de forma positiva a nossa saúde, que contribui para uma vida de mais alegria e significado.

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