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APRENDA A DIZER NÃO

Kildare Morato

Hoje, é de extrema importância trabalharmos nossa imagem. Sim! Como se

fossemos uma “embalagem”. Se não nos moldarmos e criarmos nossa própria identidade, possivelmente entregaremos nossa capacidade e bem-estar nas mãos de outras pessoas.

Vale lembrar que, dizer “não” é justamente para trabalhar em cima das nossas ideias e capacidade; diferente de polemizar ou criar um ambiente desagradável. Por isso é de grande importância não radicalizar, e sim balancear nossos posicionamentos.

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A ausência do hábito de dizer “não” está diretamente ligado à autoconfiança. Partimos da premissa que devemos sempre ser generosos e atenciosos.

Provavelmente você já ouviu se não hoje, na infância, que se fosse “bonzinho” seria educado e/ou até seria bonificado posteriormente. Essas são situações que ficam alojadas no nosso subconsciente trazendo aflição e desconforto.

Como podemos começar a expressar com mais facilidade a palavra “não”?

É preciso nos entendermos e conhecer os nossos limites para que possamos analisar o contexto e avaliar as nossas prioridades para não nos prendermos às prioridades alheias.

Uma forma de fazer com que o “não” se torne sutil é adicionando a palavra “mas”. Por exemplo, quando no ambiente corporativo alguém tentar transferir uma tarefa a você, diga: “No momento estou ocupado com outra tarefa importante, MAS quando estiver livre posso tentar ajudá-lo”.

Trabalhar em cima de nossas ideias é um passo para conseguirmos estabelecer os nossos objetivos e convicções, e assim não traí-los posteriormente em um possível momento de pressão, por exemplo.

Quando colocamos o interesse de outra pessoa em 1º lugar, além de invalidarmos nossas próprias prioridades abrimos precedentes para que sejamos usados cada vez mais.

Claro que o trabalho em equipe é providencial para o nosso desenvolvimento, desde que não sejamos solícitos ao extremo de forma que atrapalhe a nossa produtividade e saúde mental.

Devemos nos atentar ao fato de que em certas situações, por algum motivo específico, seja necessário dizer “sim” ou ceder. Claro que devemos considerar o fato de tomarmos cuidado para não nos frustrarmos.

E se existe sentimento de “culpa” quando diz “não”, isso com certeza é um ponto a ser trabalhado. Praticar o desenvolvimento desse hábito é caminhar para o amadurecimento emocional e profissional.

E aí, está preparado(a) para introduzir essa forma de posicionamento no dia a dia?

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