Divinópolis

Aeroporto de Divinópolis não passa no teste do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica

Em janeiro do ano passado oficiais do Instituto de Cartografia da Aeronáutica estiveram em Divinópolis para uma das muitas vistorias realizadas no Aeroporto Brigadeiro Cabral ao longo dos últimos dois anos. A visita teve como objetivo verificar as obras no aeroporto para a liberação dos voos comerciais. Duas semanas após a visita, o prefeito Gleidson Azevedo (Novo) anunciou que o retorno dos voos comerciais ligando Divinópolis ao Estado de São Paulo, ocorreria a partir do segundo semestre de 2023. A notícia foi dada após um encontro entre o prefeito e o governador Romeu Zema (Novo), que foi o portador da notícia. O prefeito, inclusive, antecipou que a ligação entre Divinópolis e São Paulo seria feita pela Azul Linhas Aéreas, com a utilização de uma aeronave do tipo ATR, com 72 lugares. Para dar condições técnicas ao aeroporto, a Prefeitura investiu R$ 1.783.593,58 em obras e equipamentos, especialmente para o controle aéreo. O trabalho foi iniciado no primeiro semestre do ano passado, porém o início dos voos comerciais anunciado pelo prefeito e pelo governador está atrasado a quase um ano.

MAIS UMA TENTATIVA

Na quinta-feira da semana passada uma equipe Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e do Grupo Especial de Inspeção em Voo, da Aeronáutica, esteve em Divinópolis para vistoriar o Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão, equipamento que permite pousos e decolagens com segurança. A homologação permitiria o aval para que o aeroporto iniciasse imediatamente as operações comerciais. Entretanto, o relatório final divulgado logo após a inspeção, declarou o resultado da avaliação se mostrou deficiente para a liberação do aeroporto. Entretanto, esse resultado ainda não é definitivo, já que o relatório já está sendo submetido a um segundo órgão de controle da Aeronáutica. De acordo com o relatório da inspeção realizada na quinta-feira passada, uma antena de telefone móvel é o obstáculo que impede a liberação do aeroporto. Essa antena está posicionada no sentido de pouco da pista.

Fonte – Comunicação Sintram

NOTA OFICIAL DA PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS

Plantio de grama é exigido para homologação definitiva do sistema de pouso do aeroporto

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Relatório final do Geiv aponta melhorias que devem ser realizadas para homologação definitiva do Papi

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo (Semdes), presta informações sobre os apontamentos de melhorias apontadas no relatório do Grupo Especial de Inspeção em Voo (Geiv), em relação à homologação do Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão (Papi).

Na última quinta-feira (18/01), o Aeroporto Brigadeiro Antônio Cabral recebeu o Geiv da Força Aérea Brasileira (FAB) para a homologação do equipamento Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão (Papi, derivado de Precision Approach Path Indicator).

De acordo com o relatório emitido pela equipe do Geiv, tanto o equipamento quanto a instalação foram aprovados, havendo a indicação de observações, como ocorre em todo o procedimento de verificação, as quais devem ser executadas para a homologação definitiva. 

O Papi foi aferido e demonstrou a precisão necessária, entretanto, foi solicitado pela equipe do Geiv que seja realizada melhoria na área de instalação do Papi, aumentando o contraste na visualização da cor vermelha que o equipamento emite. O atendimento à solicitação será feito com o aumento do plantio de grama no entorno do Papi, ocasionando na melhoria do contraste entre os feixes de luzes das lâmpadas e o solo.

O equipamento Papi e sua instalação foram devidamente aceitos pela equipe do Geiv, conforme o relatório e a equipe responsável firma o compromisso de seguir para a finalização da homologação com o plantio de grama, visando aumentar a segurança nas operações de pousos.

Por fim, o relatório cita a presença de uma antena de telefonia próxima à rampa de pouso. Este é um procedimento de referência para o planeio do voo realizada pelo GEIV, NÃO é contraponto para a homologação do equipamento e nem torna a antena um obstáculo para as operações.

A Semdes reforça que esta etapa do processo se trata de um procedimento convencional nos aeroportos, que adiciona observações que devem ser seguidas para que o aeroporto atenda às normas de segurança para funcionamento, e não significa situação de indeferimento definitivo.

Fonte – PMD

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