Preço de cesta básica em Divinópolis tem redução no mês de abril de 2,28%
Em abril de 2024 o custo médio da cesta básica de alimentos em Divinópolis foi de R$ 610,22 (seiscentos e dez reais e vinte e dois centavos). Uma redução de 2,28% em relação a março quando o custo da cesta foi de R$ 624,49 (seiscentos e vinte e quatro reais e quarenta e nove centavos). Foi o que apontou a pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico-sociais (NEPES), da Faculdade Una Divinópolis.
A redução do valor da cesta deve-se em grande parte a redução no preço médio do quilo da banana (-31,12%), batata (-9,09%) e feijão (-5,53%), graças a estabilização da oferta. Por outro lado, a pesquisa captou elevação no preço médio do quilo de tomate (13,66%). “A menor oferta, devido ao fim da safra de verão, elevou os preços no varejo. Outra alta observada foi no preço médio do quilo do café (7,53%). Os problemas no clima e na distribuição do grão produzido no Vietnã, devido ao conflito no Mar Vermelho, deslocaram a demanda de café para o Brasil, o que elevou as exportações e os preços internos do grão em pó” explicou o coordenador do NEPES, professor Wagner Almeida.
Por fim, outros destaques de alta foram no preço médio da manteiga (7,44%) e do leite (5,77%).
Sobre a pesquisa
A pesquisa constante desta edição foi realizada entre os dias 23 e 28 de abril/2024 com o levantamento de preços em 07 supermercados do município de Divinópolis, os quais possuem em sua estrutura açougue, padaria e hortifrúti. Esta cesta, chamada Cesta Básica de Alimentos, composta por 13 produtos alimentícios, seria suficiente
para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta, durante um mês, contendo quantidades balanceadas de todos os nutrientes necessários a manutenção da saúde.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5%, referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, em abril de 2024, 46,7% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos, e, em março, 47,8% da renda líquida.
