Polícia

Mulher que se passava por homem é indiciada por crimes sexuais

Seis indiciamentos por violação sexual mediante fraude, um por estelionato e mais um por violação de domicílio. Esse foi o resultado das investigações concluídas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) sobre uma mulher, de 27 anos, que se passava por médico, valendo-se de um perfil falso em aplicativos de relacionamento, para ludibriar as vítimas, todas mulheres. O inquérito policial foi relatado na última terça-feira (31/10) e remetido à Justiça com o indiciamento da suspeita.

Ao todo, 11 vítimas registraram denúncia na Delegacia Especializada de Combate a Violência Sexual, que integra o Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam). Elas informaram que eram atraídas em aplicativos de relacionamento, por meio do qual a suspeita ganhava a confiança delas, passando-se por uma pessoa do sexo masculino, com fotos e narrativas persuasivas, para marcar encontros presenciais. A investigada, no entanto, apresentava-se sempre com a cabeça coberta, evitando assim ser identificada.

Por meio de levantamentos, a equipe da PCMG identificou o homem, o qual a imagem era utilizada pela suspeita no perfil criado para atrair as vítimas. Além disso, os policiais civis apuraram que a investigada teria feito vítimas em outras localidades. 

Prisão

No dia 16 de outubro deste ano, a equipe responsável pelos trabalhos investigativos cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra a suspeita. O material apreendido, entre objetos de cunho erótico e equipamentos multimídia utilizados na prática criminosa, foi periciado e os respectivos laudos juntados ao inquérito policial. A investigada, presa na casa dela, no bairro Copacabana, região Noroeste da capital, continua no sistema prisional à disposição da Justiça.

Confira a matéria da coletiva de imprensa: clique AQUI .

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