Polícia

Operação Martelo Virtual mira golpe de leilão falso

Nesta terça-feira (30/4), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio das polícias civis do Paraná (PCPR) e de São Paulo (PCESP), desencadeou a operação Martelo Virtual, visando desmantelar organização criminosa especializada em crimes cibernéticos, na modalidade fraude eletrônica, conhecido como golpe do leilão.

De acordo com levantamentos da Delegacia de Polícia em Frutal, no Triângulo Mineiro, o grupo investigado agia em diversas cidades, entre elas Frutal e Uberlândia, no interior de Minas, e em Curitiba e Rolândia, no Paraná. Segundo apurado, a organização criminosa teria movimentado mais de R$ 1 milhão em um único mês.

Cumprimento dos mandados

Com base nas investigações, a PCMG representou pela expedição de mandados de prisão, de busca domiciliar e de sequestro de bens e valores, os quais foram deferidos pela Justiça mineira.

Nas cidades de Curitiba e São José dos Pinhais, ambas no Paraná, foram cumpridos dois mandados de prisão, contra um homem de 27 anos e uma mulher, de 23, e outras três ordens judiciais de buscas. Na oportunidade, foram apreendidos celulares, os quais serão analisados pela polícia.

Golpe

O golpe do falso leilão consiste na criação de sites que simulam ser legítimos. No caso investigado, os suspeitos criaram um site de leilão com o endereço http://www.vipleiloes.org/br/, semelhante a outro verdadeiro. Assim, ao pesquisarem na internet, muitas vítimas acessavam o site falso promovido na plataforma pelos suspeitos.

Ao arrematar um suposto veículo, as vítimas eram direcionadas para uma conversa em aplicativo de mensagens, sob o pretexto da finalização das tratativas. Nesse momento, os suspeitos solicitavam transferências via Pix para contas de terceiros.

De acordo com o delegado João Carlos Garcia Pietro Júnior, muitos dos suspeitos que recebiam os valores resultantes do golpe estavam cientes do esquema criminoso. Inclusive, uma das investigadas confessou ter sido recrutada para receber os valores.

Martelo Virtual

O nome da operação é uma referência direta ao objeto utilizado em leilões presenciais para finalizar um lance e determinar o vencedor. No contexto do golpe de leilão falso, o martelo virtual sugere a transposição desse elemento físico para o ambiente digital, onde os lances fraudulentos são realizados de forma virtual e ilusória.

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