Polícia

PCMG conclui que mulher agiu em legítima defesa contra ex-companheiro

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu e encaminhou à Justiça, nesta sexta-feira (18/8), o inquérito policial que apurou a morte de um homem, de 37 anos, na Vila Castelo Branco, em Montes Claros, na região Norte do estado. O crime ocorreu no dia 23 de maio deste ano.

A vítima faleceu em decorrência de um golpe na cabeça após pular o muro da casa da ex-companheira, de 45 anos, com uma faca.

Sobre os fatos, a Polícia Civil apurou que após ter ciência que a suspeita teria iniciado novo relacionamento, a vítima procurou informações sobre o local onde a mulher estaria residindo na ocasião e foi ao local. Na residência, ele teria pulado o muro da casa dela e quando tentou atacá-la foi agredido com um golpe na cabeça. No local, próximo ao corpo da vítima, os policiais apreenderam uma faca tipo peixeira.

Após golpear a vítima, a mulher teria gritado por ajuda e foi amparada pelos vizinhos que arrastaram a vítima para fora da casa dela. Ela foi autuada em flagrante, contudo, a prisão não foi ratificada.

O delegado Bruno Rezende da Silveira relata que os envolvidos estavam separados a mais de um ano e os levantamentos conduzidos pela Delegacia de Homicídios esclareceram que, durante o tempo em que eles permaneceram juntos, a suspeita era agredida frequentemente por ele, tratando-se de um relacionamento abusivo.  

O delegado explicou, ainda, que após encerrar as investigações, entendeu que não houve dolo para o cometimento do crime, reconhecendo a circunstância de legítima defesa. “Ela usou proporcionalmente dos meios disponíveis para repelir a agressão, ou seja, não praticou outros golpes, não praticou outras lesões, não violou ou incrementou outros riscos em relação a essa vítima”, pontuou Bruno.

No inquérito policial, o delegado entendeu também que não houve a participação de outras pessoas no resultado morte da vítima, que faleceu em decorrência dessa única agressão praticada pela suspeita, utilizando um pedaço de madeira que estava em sua casa, no momento dos fatos. Após finalizado o procedimento, o inquérito foi encaminhado para a Justiça.

Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais

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