Polícia

Polícia Civil conclui inquérito de execução em barbearia

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que apurou a morte de um jovem, de 20 anos, no interior de uma barbearia localizada no bairro Jardim Alterosas, no município de Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dois homens, de 21 e 26 anos, foram presos pelo crime e indiciados por homicídio triplamente qualificado. Segundo apurado, a execução está relacionada com o tráfico de drogas.

Conforme apurado, no dia 19 de agosto do ano passado, por volta de 17h40, o suspeito de 21 anos chegou a pé ao salão onde a vítima aguardava para cortar o cabelo, tirou a arma de fogo de dentro de uma sacola plástica e atirou contra o jovem, que ainda tentou correr, mas foi atingido por sete disparos e morreu ali mesmo. O suspeito fugiu e passou a pistola calibre 380 dentro da embalagem para o investigado de 26 anos, que também deixou o local.

De acordo com o delegado Otávio Luiz de Carvalho, titular da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH) em Betim, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ao longo das apurações, foram ouvidas testemunhas, coletadas imagens que registraram a fuga da dupla, além de apreendidas, durante cumprimento de mandado de busca, as roupas usadas no dia do crime pelo suspeito de 26 anos.

Vingança

Carvalho informa que, segundo levantado pela equipe da DEH, o crime foi motivado pelo fato de a vítima, que trabalhava para a dupla investigada, passar a vender entorpecentes de traficantes de outros bairros. “Ou seja, ele estava usando o ponto dos patrões dele para vender substâncias de outros fornecedores. Por ‘atravessar’ droga – jargão usado no tráfico – foi determinada a execução dele”, explica o delegado.

A PCMG representou pela prisão preventiva do atirador e do comparsa dele, que foram detidos nos dias 21 de dezembro de 2023 e 15 de janeiro deste ano, respectivamente. O inquérito policial foi remetido à justiça com o indiciamento dos suspeitos por homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de meio que possa resultar perigo comum.

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