Inflação ataca de novo no prato de comida dos brasileiros
Não precisa de nenhuma instituição oficial divulgar uma alta de preço dos produtos em geral, afinal, basta ir nas lojas e principalmente nos mercados e olhar para as prateleiras, para perceber. Essa constante mudança e a oscilação que vêm acontecendo nos últimos meses, preocupa a população e faz com que cada um tenha que “sacrificar” alguma coisa na hora das compras.
Segundo aponta o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, o IBGE, cenoura e o tomate, chegaram a alta de 200% e 117%, respectivamente, no acumulado em 12 meses até abril.
A justificativa para esse aumento inesperado, no que se refere a cenoura, foi causado pelas intensas chuvas em janeiro e fevereiro, que acabaram afetando diretamente as principais plantações de todo Brasil, entre os estados estão, São Paulo, o Espírito Santo e Minas Gerais, mas principalmente a cidade de São Gotardo (MG), município responsável pelo maior número de abastecimento dos mercados do país, tudo isso, fez com que o quilo passasse a ser encontrado por R$ 10 a R$ 14.
Já o tomate, que volta novamente como vilão, tem a mesma premissa de alta, as chuvas impactaram as plantações do sudeste e do nordeste, contudo, há outro agravante, que é a diminuição da área de plantio. Segundo o pesquisador João Paulo Deleo, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), em reportagem para o G1, aponta que os produtores desde o início da pandemia, perderam muitas vendas com o fechamento direto do comércio e com o objetivo de diminuir o prejuízo, reduziram a área de plantio.
Segundo os órgãos reapossáveis e economistas, a expectativa é de que a baixa dos preços no bolso da população comecem a ficar mais baixos nos próximos meses até junho, e enquanto isso, cada consumidor toma para si, o desafio do que levar na hora da compra.
Por Gusttavo Majory
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