Minas Gerais

Homem que matou a mãe é condenado a 39 anos de prisão

Em julgamento ocorrido no Tribunal do Júri de Ouro Fino,o conselho de sentença decidiu, por maioria dos votos, condenar um homem de 36 anos, morador do município de Inconfidentes, no Sul de Minas, a 39 anos de prisão pelo assassinato, em julho de 2018, da mãe, uma idosa de 61 anos.  

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o crime de feminicídio teria ocorrido por motivo torpe, com emprego de meio cruel e também com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O homem, segundo o laudo pericial, desferiu 84 facadas contra a mãe enquanto ela dormia, a maioria delas nas costas e no peito.  

Segundo a denúncia, na época do crime, o homem era viciado em sites de apostas, consumia bebida alcoólica e não tinha emprego. Entretanto, administrava de forma descuidada uma microempresa que abriu em nome da mãe. As atitudes dele teriam levado o negócio a dar prejuízo, levando a idosa a perder suas economias, uma vez que as dívidas contraídas pelo homem eram feitas em nome dela. 

Com a ruína financeira, ela teria desistido do sonho de ser vereadora, o que motivou discussões frequentes entre mãe e filho. Segundo narra a denúncia, com o passar dos dias, essa situação levou o homem a consumir mais bebida alcoólica e a ficar cada vez mais agressivo com as insistentes cobranças feitas pela idosa. Até o dia em que ele, durante à noite, invadiu o quarto da mãe e a assassinou.   

Após cometer o crime, ele teria enrolado o corpo da idosa e deixado na cozinha por três dias, até elaborar um plano de fuga. Durante esse período, ele ainda teria matado a cachorrinha de estimação da idosa. Só no terceiro dia, o homem teria saído da casa e ido até um lava-jato para tentar roubar uma caminhonete. O veículo, de acordo com a polícia, seria usado para fuga. Mas durante o crime, o homem foi preso e confessou o assassinato.   

Além do assassinato da mãe, o homem foi condenado por maus-tratos contra a cachorrinha e por tentativa de roubo da caminhonete. A Justiça determinou que o homem deve cumprir a pena de homicídio qualificado em regime fechado.    

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