Funcionária é presa por desviar recursos de empresa em Belo Horizonte
As investigações sobre o desvio de recursos de uma escola de robótica e programação, sediada em Belo Horizonte, resultaram na prisão em flagrante de uma mulher, de 53 anos, funcionária da empresa. A ação foi desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nessa quinta-feira (21/3), no bairro Glória.
As apurações, coordenadas pela equipe da 3ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes (DEIF), unidade vinculada ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Deccof), iniciaram após o proprietário da escola contatar a polícia para denunciar inconsistências nos recebíveis da empresa, de modo que pagamentos de matrículas e mensalidades de alunos não estavam sendo creditados na conta do estabelecimento.
Por meio de levantamentos, policiais civis apuraram que uma funcionária da empresa, responsável pelo setor de vendas, estaria desviando os recursos, fornecendo dados de contas bancárias administradas por ela para que clientes e alunos realizassem os pagamentos de matrículas e mensalidades, sem o conhecimento da empresa.
Até o momento, já foram identificadas mais de 20 pessoas que realizaram transferências para a investigada, acreditando estarem pagando regularmente a escola.
Prisão
Ontem, a equipe da 3ª DEIF tomou conhecimento que, naquele dia, uma cliente havia efetuado o pagamento de uma matrícula para a escola, porém o valor foi direcionado a uma conta vinculada à suspeita, motivo pelo qual ela foi presa.
Levantamentos apontam que a mulher possui extenso prontuário criminal, com prisões e condenações por múltiplas práticas de estelionato. Inclusive, na data da prisão em flagrante, a suspeita estava cumprindo pena no regime aberto.
As investigações prosseguem para a completa apuração dos desvios de recursos da empresa, assim como para a identificação de outras vítimas. A PCMG investiga ainda o envolvimento da suspeita em outras modalidades de golpes, inclusive por meio digital.