PCMG indicia suspeito de combinar programas para roubar vítimas em Juiz de Fora
As apurações foram realizadas pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, pertencente ao 4º Departamento de Polícia Civil.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu investigação realizada para apurar roubos contra profissionais do sexo, cometidos neste e no último mês, no município de Juiz de Fora, Zona da Mata mineira. Um suspeito, de 25 anos, foi indiciado pela prática dos crimes, em virtude de combinar programas para roubar as mulheres. Outro jovem, de 22 anos, foi preso por receptação ao ser localizado com o celular de uma das vítimas, na segunda-feira (11/4).
Conforme informações do titular da unidade, Rogério Woyame, após trabalhos investigativos, inclusive com o reconhecimento das vítimas, o inquérito policial foi relatado e remetido à Justiça com o pedido de prisão preventiva do investigado.
“No crime praticado no dia 19 de março, além do roubo, o suspeito foi indiciado por estupro”, explica o delegado, complementando que apurações indicaram que o rapaz marcava encontro com as mulheres, realizava ato sexual com as vítimas e, posteriormente, anunciava o assalto.
Crimes
O rapaz é suspeito de ter cometido o roubo ocorrido no dia 1º de abril, quando uma mulher, de 36 anos, foi encontrada pela Polícia Militar nua, amordaçada e com os braços amarrados para trás, em um apartamento na Rua Santa Rita, no Centro. Além dessa prática criminosa, ele é investigado pelos crimes de roubo e de estupro, ocorridos em 19 de março. Uma jovem, de 21 anos, relatou ter sido estuprada e roubada na Rua São João, também na região central. Na ocasião, foram subtraídos da vítima dinheiro, aparelho celular e objetos pessoais.
Dinâmica
Rogério Woyame explica que o suspeito entrava em contato com as vítimas por meio de aplicativo de troca de mensagens e solicitava o programa em ambiente mais reservado, para garantir que não houvesse testemunhas de sua ação. “Quando chegava ao local combinado, o homem realizava o ato sexual com a acompanhante e, logo após, praticava o crime”, conta, explicando que o investigado agia de forma violenta.
“Ele deixava as vítimas nuas e amarradas pelos braços e pernas, utilizando as próprias vestes das vítimas para isso”, diz o delegado ao complementar que o rapaz chegava a subtrair dinheiro, celulares, perfumes e até mesmo roupas das mulheres.
O delegado relata, ainda, que o celular de uma das vítimas foi localizado com o jovem de 22 anos, por isso ele foi preso e encaminhado à delegacia, onde teve o flagrante ratificado pelo crime de receptação.
Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais.
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