Polícia

Suspeito de liderar organização criminosa em Minas Gerais é preso no Rio de Janeiro

Nesta quinta-feira (19/1), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com a Polícia Civil do Estado Rio de Janeiro (PCERJ), prendeu um homem, de 35 anos, apontado como o líder de uma das maiores organizações criminosas voltadas para o tráfico de drogas em Minas Gerais. Ele foi detido em Parada de Lucas, Zona Norte da capital fluminense.

A equipe da 1ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), pertencente ao Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), identificou o local que o suspeito estava. No imóvel alvo da operação, policiais da Draco, com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da PCERJ, apreenderam uma pistola calibre 9mm, munições, nove aparelhos celulares, um tablet, documentos falsos, um carro clonado e cadernos com anotações referentes ao tráfico de drogas.

O investigado figura como alvo prioritário do Estado de Minas Gerais por liderar uma das maiores organizações criminosas de Minas, responsável pela distribuição de drogas em Belo Horizonte e Região Metropolitana, além de abastecer algumas comunidades cariocas com cocaína.

Relembre o caso

As investigações que levaram à desarticulação do grupo foram conduzidas pelo Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), que em julho de 2021 desencadeou a operação Saxa-Montis.

As investigações demonstraram que a organização criminosa possuía atuação territorial, com distribuição de drogas, no estado do Rio de Janeiro, nas cidades de Vespasiano e Belo Horizonte: nas regiões Sul (Morro das Pedras, Santa Maria e Ventosa), Norte (no bairro Céu Azul), Leste (bairros São Gabriel, Jardim Vitória e Goiânia) e Nordeste (bairro Pedreira Prado Lopes).

As investigações duraram oito meses e resultaram na apreensão de 1,25 tonelada de cocaína; 32 mandados de prisão preventiva cumpridos; 52 mandados de busca e apreensão domiciliares efetivados; 60 mandados de busca e apreensão de veículos; dez imóveis de luxo sequestrados judicialmente; R$ 600 mil em dinheiro apreendidos; bloqueio de ativos financeiros.

Condenações

Após a atuação da PCMG, a Justiça condenou 30 réus, totalizando 1.549 anos de prisão. Os líderes do grupo foram condenados a penas de: 162 anos, 139 anos, 134 anos e 129 anos, por crimes de integrar organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Fonte: Polícia Civil

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