Segundo especialista, vacinação contra a poliomielite é fundamental na erradicação da doença

Em todo Brasil, ainda não foi possível atingir a meta de imunização contra a poliomielite. Apesar da prorrogação pelo Ministério da Saúde, a cobertura vacinal ainda não atingiu a cobertura necessária. No esforço de reduzir o risco de reintrodução do vírus da doença no Brasil e garantir a imunização contra a paralisia infantil de todo o público infantil, a Secretaria de Estado de Saúde do Estado de Minas Gerais tem reforçado as estratégias e acompanhamento junto aos municípios para aumentar as taxas de cobertura vacinal em todos os territórios.
De acordo com a professora do Centro Universitário Una, Amanda Fonseca, todo tipo de vacinação é de grande relevância para a população. Para a Poliomelite deve-se destacar a problemática dos sistemas biológicos envolvendo a paralisia e possível morte.
“Neste caso a vacinação é única forma de proteção contra a poliomielite, causada pelo poliovírus”, explica Amanda.
Ainda segundo a especialista, com o índice de vacinação pequeno, há grandes riscos de aumento /retomada dos casos de uma doença praticamente erradicada no Brasil.
“A imunização é relevante para garantir a qualidade de vida da população, uma vez que seus sintomas e consequências interferem na vida das pessoas as quais são acometidas pelo vírus”, enfatiza.

Vírus circulando
Ainda de acordo com a professora do Centro Universitário Una, Amanda Fonseca, com a vacinação em baixa, podem surgir outras doenças ou agravar o caso de algumas que estejam com o vírus circulando.
“Uma vez que o sistema imunológico sofre alterações com a entrada de qualquer agente agressor, no caso da poliomielite ou ‘paralisia infantil’ é uma doença causada pelo poliovírus dos sorotipos 1, 2 e 32. Esse vírus pode causar paralisia e consequentemente ser fatal”, destaca.

Divinópolis
A Prefeitura de Divinópolis, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), divulgou na última terça-feira, 25, os dados da campanha de vacinação no município. Todo esse esforço fez com que a cidade atingisse, até o momento, 81% de cobertura vacinal. Tal percentual está abaixo da meta almejada, de 95%, mas se encontra acima da média nacional e de muitos municípios da região.

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