Mulher que agrediu policiais é condenada por resistência à prisão e por furto de água tratada

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conseguiu na Justiça a condenação a três anos e seis meses de reclusão e a um ano e um mês de prisão de uma moradora do distrito de Dolearina, no município de Estrela do Sul, por desacato, resistência à prisão e desobediência a ordem de parada de dois policiais que a abordaram. No mesmo processo, ela foi condenada por furto de água tratada e continuidade delitiva. Pelo fato de a mulher possuir maus-antecedentes,
a Justiça determinou o cumprimento das penas em regime semiaberto.

De acordo com a denúncia do MPMG, em julho de 2021, a Polícia Militar foi acionada pela Copasa para apurar o rompimento
do lacre do hidrômetro e a subtração de água no imóvel onde a mulher morava de favor com o marido e um filho. Ao chegar
ao local, os policiais começaram a ser agredidos pela moradora, inclusive, com cuspes e chutes. Ao cuspir em um dos
policiais, ela ainda teria dito que estava contaminada com Covid-19.

Segundo funcionário da Copasa, na segunda vez que foi à residência, a pedido pelo proprietário da casa, realizar o
desligamento da água, pois o lacre estava rompido, percebeu que uma pessoa retirava água do cano, num trecho antes
do medidor. Ao visualizar o agente, esse morador não permitiu o novo desligamento. Nesse momento que a PM foi acionada.

Foi então que, após a chegada dos policiais, a mulher saiu da residência embriagada, conforme narra a denúncia, e começou a
agredi-los com xingamentos, cuspes e chutes. Ao tentar contê-la, os policiais teriam ainda sido desacatados, e a mulher ainda
teria resistido à ordem de prisão. De acordo com a sentença, ficou provado no processo a conduta delituosa da mulher contra
os policiais, e também em relação ao furto de água tratada da Copasa.

Fonte: Ministério Público de Minas Gerais

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