Divinópolis

Diviprev ganha fôlego e consegue recuperar perdas do patrimônio liquido registradas no fim do ano passado

O Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev) conseguiu recuperar em janeiro desse ano as perdas verificadas no patrimônio líquido em 2022. Com dificuldades para equilibrar receita e despesa, o patrimônio líquido, que são os ativos do Instituto aplicados no mercado financeiro, tem sido uma âncora importante, apesar das oscilações da economia.

Apesar da volatilidade do mercado financeiro, as aplicações que são feitas com aprovação dos Conselhos Administrativo e Fiscal, de acordo com planejamento do Comitê de Investimentos do Instituto, têm-se mantido em um nível considerado adequado. Apesar de o Diviprev estar em atraso com a prestação de contas relativa a 2022, que ainda não foi apresentada em audiência pública na Câmara conforme determina a legislação, o Instituto fechou o ano passado com R$ 497,3 milhões em seu patrimônio líquido, o que representou uma queda de R$ 4,1 milhões em relação a setembro, quando os ativos estavam em R$ 501,5 milhões.

A boa notícia do início do ano foi a recuperação do patrimônio líquido já em janeiro, atingindo a R$ 513,3 milhões. Considerando a perda de pouco mais de R$ 4 milhões no último trimestre do ano passado, o Instituto obteve um ganho real de R$ 12 milhões em suas aplicações no primeiro mês de 2023. Ao atingir R$ 513,3 milhões os ativos do Diviprev alcançaram sua melhor marca desde abril do ano passado, quando o patrimônio estava em R$ 510 milhões.

Na última audiência pública realizada na Câmara Municipal em agosto do ano passado, a gerente financeiro do Diviprev, Patrícia Antônia Rocha, explicou que a política de investimentos do Instituto é totalmente transparente, uma vez que toda aplicação ou resgate são disponibilizados no site da instituição. Explicou que todas as atividades relacionadas aos investimentos estão disponíveis ao público, desde as instituições financeiras credenciadas até as movimentações dos ativos e o planejamento anual.

FATORES

As aplicações financeiras de modo geral estão sujeitas a vários fatores. O pior cenário para o Diviprev ocorreu a partir do segundo trimestre do ano passado. Patrícia Rocha classificou como desafiador o segundo trimestre de 2022 na gestão dos investimentos. Além da situação interna do país, com alta da inflação, ainda houve outros fatores externos e segundo ela, a guerra entre Rússia e Ucrânia também teve grande influência no mercado. “Nós tivemos uma volatilidade muita alta tanto no cenário externo quanto no cenário interno”, afirmou.

Segundo Patrícia, no ano passado, ainda com vestígios da pandemia e a guerra da Ucrânia, havia um recuo na economia, além dos movimentos de governos para conter a alta inflacionária, fatores que influenciaram decisivamente na volatilidade do mercado.

Patrícia Rocha explicou que há certos riscos nos investimentos que não são previsíveis e que motivaram as perdas verificadas no ano passado, quando o patrimônio líquido caiu de R$ 510 milhões em abril para R$ 497,3 milhões em dezembro, com oscilações para mais e para menos nesse período. Por outro lado, com aplicações seguras e bem administradas, essa mesma volatilidade permite a recuperação de eventuais perdas, como ocorreu em janeiro desse ano, quando o patrimônio liquido do Instituto alcançou a R$ 513,3 milhões, recuperando as perdas e ainda obtendo um saldo positivo de R$ 12 milhões, se comparado com o fechamento de 2022.

Fonte: Sintram

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