Minas Gerais

Operação em Uberlândia desarticula organização criminosa envolvida com estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, cumpriu na manhã desta terça-feira, 19 de dezembro, dois mandados de busca e apreensão no decorrer da Operação Hemera que desarticulou uma organização criminosa envolvidas com a prática de estelionato, inclusive por meios digitais, falsidade ideológica e lavagens de dinheiro. Conforme Gaeco a associação criminosa praticou diversos estelionatos contra pessoas físicas e instituições bancárias nacionais, utilizando-se de fraudes com cartões de crédito e afins.

As vantagens ilícitas e os recursos financeiros angariados pelos criminosos eram ‘lavados’ para ocultar e dissimular a sua origem ilícita, por meio de utilização de contas bancárias de ‘laranjas’.

Durante a operação conjunta do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e das Polícias Civil e Militar foi apreendida uma arma de fogo, diversas munições, inúmeros chips de operadoras de telefonia, máquinas de cartão de crédito, equipamentos eletrônicos, documentos e elementos de prova que servirão para instruir a ação penal em curso foram apreendidos.

Ainda segundo o Gaeco, o líder do braço criminoso, alvo da operação desta terça, denominada Hemera, inseria informações falsas em notas fiscais de compra de mercadorias, adquiria equipamentos e suprimentos de informática, entre outros produtos, em nome de terceiros, com o fim de despistar a atuação de equipes de investigação e manter-se na prática de delitos de estelionato na internet.

Segundo o MPMG, os investigados foram denunciados pelos crimes de associação criminosa (artigo 288 do Código Penal), falsidade ideológica (artigo 299 do CP), assim como por lavagem de dinheiro (artigo 1.º, parágrafo 1.º, inciso II, da Lei 9.613/98).

A operação conjunta contou com a participação de 30 agentes públicos, dentre membros e servidores do Ministério Público e integrantes das forças de segurança pública (policiais militares e civis).

O nome da operação remete à mitologia grega, pois Hemera, não obstante sua reconhecida beleza, era considerada uma deusa da persuasão e da mentira, posto que por meio de sua astúcia poderia manipular com facilidade tanto mortais quanto os demais deuses.

Fonte: MPMG

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