Divinópolis

Servidores municipais de Divinópolis definem reivindicações da campanha salarial 2024

O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) realizou nessa quinta-feira, 1º, a assembleia extraordinária para definir as reivindicações da campanha salarial de 2024. Cerca de 40 servidores compareceram ao Sintram, e debateram sobre as pautas que serão levadas ao Executivo Municipal.

Conforme determina a Lei Municipal nº 8.083, de 21 de dezembro de 2015, conhecida popularmente como Lei do “Gatilho Salarial”, a revisão salarial dos servidores municipais de Divinópolis deve ser automática, no mês de março de cada ano, e seu índice será correspondente à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis (IPEAD) da Universidade Federal de Minas Gerais.

De acordo com a IPEAD, o acumulado do IPCA de 2023 é de 6,80%. Durante a assembleia que foi comandada pelo presidente do Sindicato, Marco Aurélio Gomes, foi apresentado aos servidores o estudo encomendado pelo Sintram ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese). O levantamento apontou que o prefeito Gleidson Azevedo (Novo) pode conceder uma recomposição salarial de até 12,55%, o que significaria ganho real de 3,2%. O estudo mostrou ainda que para que os salários da categoria mantenham pelo menos o poder de compra do ano passado, o Dieese diz que é necessária a revisão de 6,80%.

Após o debate a categoria aprovou a seguinte proposta:

  • Reajuste de 14,55%
  • Tíquetet alimentação de R$ 23, equiparado com o da Câmara

“O servidor público municipal acumula perdas salariais desde 2017. É importante deixar claro que o quê nós estamos pedindo não é aumento de salário, é recomposição salarial. O funcionalismo público municipal vem perdendo ano a ano o seu poder de compra. Os servidores municipais de Divinópolis já acumulam uma perda de 13,16% nos salários. Em 2016, o então prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) deixou de pagar 4,27%. Já Galileu Machado (MDB), não pagou a revisão de 3,86% de 2017 e, o atual prefeito, deixou de pagar a revisão de 2021, que foi de 5,03%. O Sintram já oficiou a Prefeitura informando a pauta e solicitando uma reunião. Nós esperamos que o governo cumpra com a sua obrigação, e de fato valorize o servidor público que é quem faz essa cidade funcionar”, destaca.

Fonte: Sintram

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